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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Palíndromo da Semana (week`s palindrome)

16/01/16 - O último neto logo após nascer. É o sexto. Caçula. Ainda muito neném. João Márcio e minha mulher, a avó apaixonada. Avó carinhosa. Um palíndromo que nasceu para esta foto. Observem só seu sorriso de felicidade. Ela só oferece amor... Só dá carinho. E não quer qualquer retribuição. Pede só um sorriso da criaturinha. A melhor ama é a avó, que dá amor e carinho o tempo todo. Rezar e sorrir. 

                   
                 O TENRO PRAZER É REZAR POR NETO.          


16/01/16


 08/01/16 -A história de Sinan Nabir, sírio que fugiu daquele país pelo mar Egeu, me comoveu (lembrei-me, com tristeza, de milhares de cubanos que, em busca da liberdade, longe da ditadura fidelista, tentaram atravessar o Atlântico até Miami, mas pereceram). Que homem corajoso e determinado. Vejamos: fazia quase sete horas que ele nadava no retro mar mencionado, da Turquia à Grécia, debaixo de um céu sem nuvens e um calor de 33 graus, quando dois barcos da guarda costeira - um turco, outro grego – se aproximaram para detê-lo.

              Entrevistado pela BBC Brasil ele declarou: “Os turcos me seguiram por uns trezentos metros. Queriam me levar de volta a Bodrum. Eu disse: eu me afogo, mas não volto. Preferia morrer ali mesmo”, lembrou o franzino refugiado sírio de 51 anos, um dia depois de chegar à ilha grega de Kos, porta de entrada para os milhares de pessoas que, como ele, estão buscando uma vida segura na União Europeia. A seguir aduziu:
                  
              “Sim, tive medo. Mas pensei: se eu morrer, eu morro. Que diferença faz morrer lá (na Síria ou no Egito) ou morrer no mar? Que seja o que Deus quiser. Eu quero viver, mas pra isso preciso chegar à Europa. “Tenho 51 anos, não tenho filhos, não tenho nada a perder”, disse à BBC Brasil, recordando a jornada em alto-mar. Soube-se, ainda, que o destemido sírio tem uma namorada na Alemanha. Por ela, também, valeu o risco. É o amor!  
                      
              Bravo Sinan Nabir, em sua homenagem e a todos os seus com patrícios que morreram tentando encontrar a liberdade, a vida, a paz, fiz este “palíndromo da semana”. Sei que não está a altura de sua coragem e a dos bravos refugiados que pereceram nas águas do mar Egeu, mas é o que sei e posso fazer para saudá-los, corajosos sírios. Aleluia! 

    LÁ É RETRO MAR EGEU, QUE GERA MORTE REAL      

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 31/12/15 - Palíndromo do Ano Novo. Não obstante ser difícil acreditar seja possível, desejo a todos um Feliz Ano Novo. Estaremos mais pobres, provavelmente.  Os petralhas, nesses treze anos de no poder no Brasil, tudo fizeram para transformar o brasileiro num povo infeliz, mas não conseguiram. Não obstante tantos problemas e ameaças que pesam sobre nossos ombros, vejo hoje, 31/12/2015, pela mídia televisiva, que meus com patrícios continuam esperançosos e felizes. Que povo danado de forte. Não obstante os petralhas tenham reintroduzido no país, assustadoramente, a inflação, quebrado a maior empresa do Brasil, a nossa querida Petrobras, enfim, levado nossas finanças ao caos, continuamos acreditando no futuro. Brasileiros de todas as gerações ficaram mais pobres: avós, pais e netos na lona, nocauteados pelos petralhas.
        
      MEDI ATÉ NOVO ANO: LONA O VÔ; NETA IDEM.

 25/12/15 - É Natal, é Natal, festa do Salvador, que nasceu em Belém, filho de Deus e nosso senhor. É Natal, é Natal, quanta ternura encerra, no céu é na terra é festa total, porque chegou o Natal. (trecho de uma canção que fiz, em 1960, de pareceria com meu  saudoso amigo Heitor Avena de Castro, um dos maiores   músicos brasileiros radicados em  nossa cidade naqueles tempos e que com sua adorável cítara encantava as noites de Brasília nos seus primórdios. Nesta magna data da humanidade é impossível deixar de lembrar, também,  da minha saudosa mãe, de suas orações e daquelas magníficas saladas de frutas que produzia, em grande quantidade, para servir  aos parentes e amigos, com deliciosas e inesquecíveis rabanadas, Oh! Saudosa mãe. Ah! A minha infância.

  SALADA? E AMA? DA SACADA, RELATA:   NO NATAL ERA DA CASA DA MÃE... 
A DÁ-LAS.


19/12/15 O “ex estado islâmico” da política brasileira, cujos representantes, os pretensiosos, falsos moralistas, arrogantes, os radicais petralhas, que fizeram oposição sistemática, fanática, a todos os governos anteriores e se recusaram, até, a assinar a atual Carta Magna brasileira (tudo na base do velho ensinamento de Lênin, isto é, “os fins justificam os meios”), é um fracasso: dois tesoureiros, um presidente do partido, um prócer partidário , o famoso Pedro Caroço e, recentemente, um senador, todos em cana, condenados por corrupção pela Justiça. E eles ainda se julgam com moral para falar grosso. Criticam o canalha do Eduardo Cunha, ex-parceiro - mas eles são iguais ou piores. Pretensiosos e prepotentes. Depois de treze anos no poder, a política econômico-financeira por eles adotada deixou o nosso país em frangalhos. É o país do pixuleco, que eles apelidaram de "doações legais". As agências mundiais de classificação de risco nos jogaram no lixo das finanças do mundo. Para esse Brasil com letra minúscula em que os petralhas o transformaram, fiz esta semana um palíndromo (novidade) com palavras palindrômicas, compostas por dois vocábulos, a representar cada um dos poderes, e o povo, dessa corrompida e empobrecida república

SÓ TIROS E SÓ LOBOS; SÓ CÍNICOS; SÓ BOLOS E SÓ RITOS.

Obs: no bojo do frase, além da própria, há três palíndromos: SÓ TIROS E SÓ RITOS; SÓ LOBOS E SÓ BOLOS; SÓ CÍNICOS.  A palavra “bolo”, no sentido dado pelos proctologista, isto é, bolo fecal.  A forma menos agressiva deveria ser “só bobos”, mas aí, lido ao contrário, não seria literalmente igual. Enfim, para facilitar o entendimento: só tiros (no sentido figurado da palavras, isto é, só acusações): procuradores; só lobos: os petralhas, membros do poder executivo; só cínicos: os parlamentares; só bolos: o povo remunerado das boquinhas, nas ruas; só ritos, os Juízes e Ministros.
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18/11/15 - O “ex estado islâmico” da política brasileira, cujos representantes, os pretensiosos, falsos moralistas, arrogantes, os radicais petralhas, que fizeram oposição sistemática, fanática, a todos os governos anteriores e se recusaram, até, a assinar a atual Carta Magna brasileira (tudo na base do velho ensinamento de Lênin, isto é, “os fins justificam os meios”), é um fracasso: dois tesoureiros, um presidente do partido, um prócer partidário , o famoso Pedro Caroço e, recentemente, um senador, todos em cana, condenados por corrupção pela Justiça. E eles ainda têm coragem de falar grosso. Criticam o canalha do Eduardo Cunhas, mas eles são iguais ou piores, porque são bandidos ideológicos. Pretensiosos e prepotentes. Depois de treze anos no poder, a política econômico-financeira por eles adotada deixou o nosso país em frangalhos. É o país do pixuleco, que eles apelidaram de "doações legais". As agências mundiais de classificação de risco nos jogaram no lixo das finanças do mundo. Para esse Brasil com letra minúscula em que os petralhas o transformaram, fiz esta semana um palíndromo com palavras palindrômicas, compostas por dois vocábulos, a representar cada um dos poderes, e o povo, dessa corrompida e empobrecida república

SÓ TIROS E SÓ LOBOS, SÓ CÍNICOS, SÓ BOLOS E SÓ RITOS.

Obs: no bojo do frase, além da própria, há três palíndromos: SÓ TIROS E SÓ RITOS; SÓ LOBOS E SÓ BOLOS; SÓ CÍNICOS.  A palavra “bolo”, no sentido dado pelos proctologista, isto é, bolo fecal.  A forma menos agressiva deveria ser “só bobos”, mas aí, lido ao contrário, não seria literalmente igual. Enfim, para facilitar o entendimento: só tiros (no sentido figurado da palavras, isto é, só acusações): procuradores; só lobos: os petralhas, membros do poder executivo; só cínicos: os parlamentares; só bolos: o povo remunerado das boquinhas, nas ruas; só ritos, os Juízes e Ministros.

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12/12/15 - A vitória da oposição na Venezuela enche de esperança o povo brasileiro. Afinal, é possível derrotar os bolivarianos, de araque ou não, como os daqui (eu que sou brasileiro fanático inventei um termo para combatê-los: sou  tiradentiano), no voto, bem como toda essa gente ligada ao abominável foro de São Paulo, que quer implantar a ditadura do proletariado no Brasil, ou seja, o comunismo.  Sei que a maioria não conseguirá apreender a mensagem deste palíndromo, mas, ainda assim, fico feliz só de poder escrever nele o nome da capital do país cujo povo vem sofrendo muito em face da política econômico-financeira desses psicopatas que estão no poder por lá. Feliz também por me permitir usar o verbo sacar (verbo muito utilizado no idioma castelhano, no sentido de tirar). Trata-se de ação que a maioria dos venezuelanos mais almejam neste momento.

A SUMATRA: CARACAS SACARÁ CARTA MUSA.
16/05/15 - Hoje, apesar do que disse o Mujica sobre o "poderoso chefão", não vou debochar da petrogang que arrasou a Petrobrás e nosso país, porque não quero apelar pro calão. Essa seria minha vontade. Mas as mães deles não são culpadas de nada. Portanto vamos aos palíndromos. O primeiro que li na vida foi “ROMA ME TEM AMOR’. A romântica cidade merecia algo melhor. Não obstante ter ficado fascinado ao descobrir que ela era igual lida da direita para a esquerda, não consegui decifrar o que o autor pretendia dizer. Como uma cidade pode amar uma pessoa? Não dá pra entender. Creio que nem um urbanista teria explicação. Depois li “Socorram-me subi no ônibus em Marrocos”. Também não entrou na minha cachola. Porque alguém pediria socorro por ter subido no ônibus? O primeiro, até hoje, não houve jeito de eu entender. Já o segundo, somente após os petralhas chegarem ao poder me foi possível captar a mensagem. É que foi no governo deles que passaram a incendiar ônibus no Brasil e, assim, o sentido ficou mais ou menos claro. Atualmente, no nosso país, um trabalhador entra num ônibus para ir trabalhar e, de repente, vem um marginal qualquer joga gasolina no coletivo e acende um fósforo. Pronto, ele é obrigado a pedir socorro porque subiu no mesmo. Como este palíndromo é mais antigo que o partido petralha, o autor deve ter tido uma premonição e anteviu que um dia eles chegariam no topo da nossa nação e a massa ignara passaria a incendiar ônibus. Quanto ao primeiro, que fala de Roma, cidade que visitei algumas vezes, senti seu calor e amo muito, fiz um que, penso, está à altura de sua majestade histórica e, ademais, todos entenderão. Roma não me ama, mas eu sou apaixonada por ela. Afinal meu nome não é Enéas.

             ROMA ARDE... MEDRA AMOR. 

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15/05/15 - Palindromo extra em homenagem ao dia das mães:

                 A DAMA É A MÃE AMADA
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PALÍNDROMO DA SEMANA

09/05/15 - Esse tal de Renato Duque é o um dos piores pilantras da Petrogang que tomou de assalto nossa estatal de petróleo. Amicíssimo do poderoso-chefão é o delinquente do silêncio garantido pelo STJ e faz do mesmo seu maior escudo. É o rei do mocó. Não abre a boca nem pra pedir água. Até parece ter curso/máster de pilantragem em Chicago, terra do Al Capone e do Rod Blagojevich. Assisti ao depoimento dele na CPI da Câmara. É o maior cara de pau da bandidagem colarinho-branco da Petrobrás. Da escola dos petralhas, ele não confessa nada. Com isso, pensa, ficará impune. Tal qual o Vaccari. Querem tapar o sol com peneira. Desde o mensalão os petralhas se especializaram nisso: “Negue! Negue! Negue! Foi doação legal! Doação legal! Doação legal! Repita! Repita! Repita! Eles vão ter que provar porque nós não deixamos qualquer vestígio de qualquer ato ilícito que praticamos; qualquer indício da prática de coisa legalmente proibida”, ensinam, o poderoso-chefão e seus acólitos, à petralhada, seguindo a lição do porta-voz do nazismo, o Dr. Joseph Goebbels: toda mentira se transforma em verdade se repetida incansavelmente. O “nobre” do mundo do crime, o Duque da Petrogang sabe tanta coisa que se confessar é capaz escandalizar ainda mais nosso país, se é que isso é possível. Seria cadeia garantida para o poderoso-chefão. Mas o mesmo Goebbels, o intelectual e o monstro, simultaneamente, num distraído momento, também disse: “Haverá um dia onde todas as mentiras cairão, umas derrubando outras, e a verdade então triunfará novamente”.


Ó! COMO SÓI, PARA LARÁPIO, SÓ MOCÓ. 

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02/05/15 -Não sei se o Vaccari é fã da Marice Lima ou muito antes pelo contrário. O fato é que eles se entendiam muito bem. Afinal ele é casado com a irmã da Lima. Duas limas. Ele andava bem acompanhado. Segundas intenções? Dizem que lima é muito bom para serrar grades. O tesoureiro do PT fazia o meio de campo e ela concluía com gols incríveis, alguns até de letra (de câmbio). Gols que valiam milhões do nosso dinheirinho suado. Dinheiro do Povo. Ah! Quantas vezes escrevi nas paredes das ruas: o petróleo é nosso! Não sabia que havia uma ptedra no meio do meu caminho. Segundo os procuradores da Lava Jato, a Lima ia para a porta da sede dos petralhas para receber a grana que o Yussef e seus asseclas afanavam da Petrobrás, e a ela era entregue, para bancar as mordomias dos donos do partido. Ou seria só um dono? O partido dos petralhas é meio enigmático. Como eu disse outro dia, o PT surgiu no cenário político brasileiro como se fosse um “estado islâmico” puritano, liderado por um “poderoso-chefão”, macaco velho da pelegada, baixava o cacete em todo mundo. Cortou muitas cabeças de homens probos que ao partido se filiaram, na expectativa de que se tratava de um projeto sério, e depois se arrependeram. Também acreditar num cara que se vangloria de nunca ter lido um livro é dose pra leão. A Marta acabou de cair fora alegando que o partido ficou corrupto. Será? Teria sido honesto algum dia? Como ela tem bom humor (lembram-se do relaxa e aproveita?), dessa vez ela só relaxou. Não quis aproveitar. Também já aproveitou demais. Só resta pra ela, agora, cantar como o Paulinho da Viola: “Foi um rio que passou em minha vida...” E nós cada vez mais pobres, mas sorridentes. Vamos palindromar. 

LIMA, ANO DA FASE “AFANAR GRANA”, FÃ É. “SAFA DONA” A MIL? 

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25/04/15 - A operação Lava Jato segue seu intenso e eficiente trabalho para apurar as malandragens com as quais a bandidagem petralha se valia para roubar o dinheiro da Petrobrás. Segundo os procuradores da Operação, eles usaram todos os ardis possíveis e imagináveis (aliás, em depoimento à PF, o doleiro Alberto Youssef afirma que Dilma Rousseff e o “poderoso chefão” sabiam de todo o esquema do petrolão). Eu vou mais além, penso que o segundo foi o mentor de tudo. Ontem fomos informados de que o prejuízo da nossa Estatal, com a politização da mesma, realizada pelo “poderoso chefão”, monta a 21.6 bilhões de reais (cálculos para baixo, considerados fajutíssimos  pelos economistas brasileiros). Em qualquer outro país do mundo que se preze, político como o “poderoso chefão” já estaria na cadeia há muito tempo. Só a “Lava Jato” apurou roubo estimado em de 6,2 bilhões. E os métodos que utilizavam - descaradamente? O tesoureiro do PT escalava a cunhada Marice Lima, antiga militante do PT, para receber por ele a propina encaminhada pelo doleiro Youssef (aliás, bem a propósito, recente pesquisa informa que eleitores de baixa escolaridade, que têm sido ouvidos, acreditam que o doleiro Alberto Youssef é parente da presidente Dilma Rousseff; pode não ser parente, mas é, indubitavelmente, rima riquíssma), entregue à porta do Diretório Nacional do partido e transferi-lo para conta da sua irmã, mulher do tesoureiro. É claro que ela (após ver entrar toda aquela grana fácil) tirava também sua rama (porque ninguém é de ferro). Enquanto isso falta dinheiro a nossa diplomacia, no exterior, para pagar até aluguel de imóveis. Uma vergonha. Depois só Deus sabe o que acontecia com as “doações” oferecidas pelos “caridosos” proprietários de construtoras. Deus e o Vaca (logo-logo irá pro brejo), que um dia confessará:

      LIMA/MARICE, RÉ, FOI. AÍ OFERECI RAMA MIL.

Rama - Dicionário inFormal: entre outros sinônimos, o mesmo que “parte” de alguma coisa.


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18/04/15 - O Brasil é hoje um país pleno de indagações sem respostas. Quem manda? Quem controla? Haverá cadeia pra todos os bandidos que assaltaram a Petrobrás? Nunca as obras de arte foram tão vulgarizadas. Aplicação de grana suja. A oposição diz que os principais cargos da república foram terceirizados.  Será? A operação Lava Jato segue sua sina pegando pelo colarinho branco os petralhas de roupa suja, a bandidagem que, enriquecendo, empobreceu nossa Estatal. Daqui a pouco estarão cobrando imposto só pra fazer novas cadeias. Até que para isso eu não reclamaria. Seria uma boa aplicação para o futuro, pois há muitos “vacaris” para serem encanados. Por isso o palíndromo da semana está cheio de interrogações. No seu depoimento à CPI ele negou tudo. O PT vai ter que instituir nos seus estatutos auxílio-reclusão para seus tesoureiros. Quem sabe, também, um adicional de periculosidade. Vamos fazer uma vaquinha a seu favor, pobre homem. Dessa vez o vaca vai pro brejo.


AÍ? E DÁ CÁ, NECA? IRÁ CAVAR A TOLA NAÇÃO BOA CANA? LOTARÁ   VACARI A CENA CADEIA?


Neca - Dicionário inFormal. Advérbio. Regionalismo de uso informal. Negação; coisa alguma; nada.

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11/04/15 - O assunto da semana continua sendo a Operação Lava Jato (que só 
sairá da pauta quanto todos os bandidos por ela denunciados forem 
condenados presos), mesmo após a declaração de um Senador da República 
(li em uma “nota” da revista “Veja”), tão logo assumiu o cargo, que me deixou 
perplexo: “Eu achava que política era lugar de ladrão e sacanagem. Acertei”. A 
perplexidade não decorre do fato em si, mas, sim, do silêncio dos seus pares. 
A que nível chegamos. Por isso este palíndromo vai ficar sem introdução. 
Pensei tanta coisa, mas é melhor não dizer mais nada. Já disseram tudo. 
Finalmente  aquele bandido petista André Vargas, que fez aquela provocação 
calhorda ao Joaquim Barbosa, foi preso. Está faltando um. Desde o mensalão
O principal responsável por tudo. Precisa de dizer o nome?

SÓ DA FASE LAVA JATO NOTA JÁ VALE: SAFADOS.

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  SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS
                   O PALÍNDROMO HISTÓRICO QUE NÃO TEM TRADUÇÃO.

                          
              Em 1936 pesquisador italiano Matteo Della Corte deparou-se com uma cópia do "quadro- mágico" palíndrômico SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS em Pompéia, cidade soterrada pelo vulcão Vesúvio no ano 79 d/C. De acordo com investigações que cercaram sua descoberta, passou-se a admitir que ele teria sido escrito já na era cristã, entre o início da mesma e o ano referido.  

                   Malba Tahan informa, por sua vez, que ele está registrado num manuscrito do século XVII,  da Biblioteca Nacional de Lisboa  e que o  arqueólogo francês, Prof. Franz Cumot, por volta do ano de l933, na Ásia Menor, encontrou-a entre ruínas  que remontariam ao III Século d. C.  

                   Sua denominação "quadro-mágico" se explica pelo fato de que suas palavras, quando colocadas em linhas (uma sobre as outras), formam um quadrado que pode ser lido da esquerda para direita, vice-versa, de cima para baixo e de baixo para cima, transformando-se, portanto, além do palíndromo, num acróstico perfeito, como se poderá ver abaixo:   

                                                           S A T O R
                                                           A R E P O                
                                                           T E N E  T
                                                           O P E R A
                                                           R O T A S                                                                                     
                  
                   Com base em informações do escritor Inglês J. A. Cuddon, o saudoso escritor Otto Lara Rezende, em artigo publicado no jornal "O Globo", de 13  de  julho de 1986, sob o título  "Palíndromo & Capicua", informa que “No VI século da era cristã, as cinco palavras sofreram uma corruptela na Etiópia e ficaram conhecidas como sendo os nomes dos cinco cravos da cruz de Cristo. Já na França, seriam as cinco chagas (Observem que todas as ilações relativas à mensagem deste palíndromo têm a ver com o padecimento de Jesus Cristo. Daí, penso, sua utilização, na América do Sul, como ensalmo para cura de vários males, como se fosse uma reza). 

                   Ainda com base em  Cuddon, OTTO, na mesma crônica, informa que "na América   do Sul, o miraculoso palíndromo cura mordida  de   cobra   e  facilita o parto. Mas ninguém sabe direito o que  significa." Alguém já sabia, sim, pois sobre ele se debruçara até conseguir descobrir a ponta do fio da meada que veio permitir a descobeerta de todos os segredos que o cercavam. E não foi um estrangeiro, não. Foi um intelectual brasileiro, nascido no século 19, João Ribeiro (dados biográficos ao final). Mas Otto ignorava o fato. É o que demonstrarei mais a frente.

                   Oportuno esclarecer, ainda, que o quadro não comporta qualquer tradução, uma vez que as palavras que o compõem, com exceção de TENET, não pertencem ao idioma latino, consoante afirmaram todos os latinistas consultados à época em que escrevi TUCANO NA CUT (1996), inclusive o prefaciador do meu livro, jornalista Sebastião Nery. 

                   Diga-se, en passant, aliás, que se ele tivesse sido escrito com palavras do aludido idioma não teria tantas traduções dispares. Quando muito uma ou outra com ligeiras semelhanças e poucas  dúvidas.  

             
                   Por essa razão, todas as versões de pesquisadores, escritores e ocultistas(?), de várias nacionalidades, que pretendem revelar seu significado, por meio de tradução, estão equivocadas. Para ser enfático: são desprovidas de qualquer fundamento cientifico e não passam de meras especulações ou interpretações esotéricas de escritores que deram asas à imaginação e adivinharam, deduziram ou interpretaram o que pretendiam, sem chegar à verdade.  

                   Mesmo assim, tenho lido em “sites” e Blogs, comentários descuidados - sem maiores indagações - sobre o mesmo, seguidos de uma dessas versões – poucas até bem estruturadinhas, mas enganosas  - como se fossem realmente traduções irretorquíveis, definitivas, principalmente a do ocultista (?) francês Georges Barbarin, bastante utilizada: Deus, Criador, mantém com cuidado o Mundo em sua órbita.
                  
                 Alguns dos que têm ousado "interpretá-lo", de acordo com Malba Tahan, não obstante partindo de pressuposto correto, isto é, que as palavras do "quadro-mágico" são puramente simbólicas, consideram que há para cada uma delas, consoante o ensinamento do ocultismo (?), uma interpretação especial.  

                  Assim, para eles, teriam o seguinte significado:


                  AREPO     =   o Mundo; a Humanidade;

                  SATOR     =   o Criador; Deus;
                  TENET     =   suster; manter.
                  OPERA     =   cuidado; trabalho;
                  ROTAS     =   rotação; trajetória;
           
                                            
                  Malba Tahan, falando com fina ironia sobre esta ilação, faz a seguinte observação:

                 “Uma vez fixadas essas interpretações (que nos parecem um tanto arbitrárias) teríamos para a famosa legenda”:
Deus, Criador, mantém com cuidado o Mundo em sua órbita. É essa uma tradução interessante, que não atende, porém, às normas dos latinistas nem as exigências dos matemáticos”. 

                Outras mais: 


                Existem, ainda, outras interpretações do histórico palíndromo que também não atendem às normas aludidas pelo imortal matemático. Não passam de mistificações. Examinemo-las superficialmente. 


               Numa delas, SATOR seria a forma reduzida de Salvador e o AREPO teria sua origem na frase cabalística A Rex Et Pontifex  O ( o A  e  o  O,    primeira   e   última  letras  do alfabeto grego simbolizam o princípio e  o  fim).  E o palíndromo se traduziria: “O Salvador, começo e fim, rei e pontífice, proteja as obras e os instrumentos agrícolas”. 

               Noutra versão esse palíndromo teria origem em SAT ORARE P  O (per omnia) e o palíndromo seria: “É suficiente orar sempre (e assim) fica o trabalho  diário  no caminho certo”. 

              Mais uma sugere que o SATOR AREPO poderia ser o semeador (ou pai) Arepo e o palíndromo assim se traduziria: “Arepo,  o semeador,  segura as rodas durante o trabalho”.

              Outra do ocultista Babarin:  "Le semeur  guide avec soin les roues", que em nosso     idioma, se traduz:  O Semeador guia com cuidado as rodas”.

              Uma quinta variante tenta elucidar o enigma partindo da premissa de que AREPO seria apenas anagrama de  ARchi EPiscOpus. 

             Consoante Malba Tahan, o Prof. Mansur Guérios dá duas interpretações ao quadrado mágico. Na primeira, “O agricultor cuida da lavoura e eu passeio de carro”. Na outra: “Sator, o pastor, tem suas obras encaminhadas”.  
                
             Além dessas ilações ou traduções fajutas - perdoem-me a veemência - chamam a atenção nesse histórico anacíclico as contradições sobre a data ou época em que foi produzido e o caráter religioso e místico que o cerca. Irei examiná-los à luz do meticuloso estudo sobre o mesmo feito pelo jornalista e escritor João Ribeiro*, publicado em sua obra “Colmeia” (que considero o único estudo com fundamento cientifico sobre a origem deste palíndromo) - Edição Monteiro Lobato & Cia., 1923. 

              Recapitulemos: 


              Primeiro: consoante Malba Tahan,    citando o escritor inglês John Anthony Bowden Cuddon, este quadro-mágico, extraído de um papiro egípcio, dataria do IV ou V  Século  antes de Cristo.

              Segundo: informações históricas afirmam que referido  quadro foi conhecido a partir do século primeiro da era cristã. João Ribeiro, após anos de pesquisa, sustenta em seu escrito que as palavras constantes do mesmo apenas formam um jogo onomástico com os nomes dos Três Reis Magos, nomes que encontrou em histórico livro sobre o catolicismo publicado na Inglaterra. Eis o que diz João Ribeiro

“Encontramo-los nas - “Reflections on the devotions of the Roman Church”- onde   se registra entre outras,  a variante de que  os  reis se chamavam: - ATOR,  SATOR  e  PERATORAS. Examinando essa onomástica vemos, desde logo, o nome “SATOR”,  que  é o primeiro da fórmula; ROTAS”, que é a inversão  literal do mesmo nome,  artifício comum nos ensalmos (“ credo” às   avessas e outros). E o começo de “PERATORAS”, sugere “OPERA”. Nova inversão de – OPERA - nos dá literalmente “AREPO”. 

Desta arte ficam por inversão esclarecidas quatro palavras da fórmula:

                     Sator - (Rotas)
                     Opera - (Arepo)
São estes dois nomes de Reis Magos, segundo a variante mencionada.
Resta, apenas, explicar a presença e o sentido da palavra média do ensalmo: “TENET”.
Tem o aspecto (que considero fortuito) do vocábulo latino, mais creio que será de outra origem.
Como quer que seja acho que esse é para mim o único ponto obscuro da famosa fórmula e que não logro explicar.
Contudo, se dispusermos os quatro nomes conhecidos, todos eles de cinco letras poderemos esclarecer sua origem:
                    
                                   S   A   T   O   R
                                   A   R   E   P   O
                                    .    .    .     .    .    
                                   O   P   E   R   A
                                   R   O   T   A    S

Os pontos que representam lacunas devem  resultar  das   terceiras letras t, e, n, e , t   indispensáveis para a  leitura  no sentido vertical,  de cima para baixo.”


               Digo eu, agora: 

               
               a) quem sabe, neste aspecto, a visionária espectativa dos ocultistas teria algum sentido? Essa palavra (TENET), bem sugestiva para completar o palíndromo, possui oportunos dois T, cujo formato é indiscutivelmente de cruz, grande símbolo dos cristãos.
              
               b) o terceiro nome, ATOR - detalhe que deixou de ser mencionado por Ribeiro - já está implícito no nome de SATOR e, assim, se revelam no palíndromo os nomes dos três Reis Magos.  

              Deste estudo, enfim, nos restam três inequívocas conclusões:


a) este quadro-mágico, escrito com os nomes dos Reis 
Magos (para homenageá-los, verdadeiros ícones do 
cristianismo), justamente por esse fato, só pode ter sido 
criado após o nascimento de Cristo e logo no início da 
era cristã, aproximadamente entre o início da mesma 
e o ano 79 d/C, ano da destruiçao de Pompéia, em 
cujas ruínas a cópia foi encontrada

b) por se tratar de uma criação onomástica, com os 
nomes dos aludidos Reis, não tem tradução;

c) a religiosidade e misticismo que o cercam tem a ver, 
não com a mensagem que alguns tentam deduzir do 
texto, mas, sim, com o que representavam e representam
 para os cristão, desde priscas eras, os nomes daqueles 
Reis, que foram as primeiras visitas (levando três 
presente) que os pais de Jesus Cristo receberam logo 
depois do seu nascimento e, por isso, sem grau de 
parentesco,foram os primeiros seres humanos a 
conhecê-Lo.   

               As datas das ruínas nas quais a famosa legenda foi encontrada, na Ásia Menor e em Pompéia, todas posteriores ao nascimento de Cristo, dão total guarida à conclusão.


               Assim - como eu aceito, in totum, as conclusões de João RIBEIRO - ao contrário do que afirma CUDDON - esse palíndromo não foi criado 4 ou 5 séculos a/C, não quer dizer absolutamente nada, e também não é o mais antigo do mundo. Afinal, ele teria, atualmente, cerca de vinte séculos e Sótades já os criava trezentos anos a.C. 


             
Além disso, trata-se de um palíndromo sofisticadíssimo e seria absurdo pensar que alguém, a qualquer época, tenha chegado  ao formato do quadro mágico, sem antes passar pela simples construção frasística, sem característica de acróstico. O autor desse palíndromo, seja ele quem for, teria feito uma ou mais frases sem esse formato bem antes. Mas nem mesmo uma dessas poderia ser a mais antiga. Ao admitir-se isso ter-se-ia que concluir que o inventor do palíndromo - que viveu quase quatro séculos a/C - o teria imaginado apenas teoricamente. Loucura, não lhes parece? . 

              Finalmente, só para argumentar,  imaginem alguém começar a produzir seu primeiro palíndromo logo pelo jeito mais difícil, isto é, podendo ser lido em todos os sentidos. Seria o mesmo que admitir que alguém que nunca tenha aprendido as quatro operações possa fazer equações de primeiro grau. Se a execução dessa tarefa tivesse sido atribuída a Hercules - mesmo assim - eu não acreditaria.  

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Obs: quem estiver interessado poderá ter informações mais detalhadas sobre esse assunto nas páginas do meu livros que encontrarão neste blog sob o título "O palíndromo mais antigo do munto???"

*João Ribeiro, nascimento 24/06/1860 Laranjeiras, Sergipe. Falecimento 13/04/1934 Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ (Brasil) foi membro da Academia Brasileira de Letras. Além de inúmeras outras qualificações “era professor, filólogo, lexicógrafo, historiógrafo, folclorista, tradutor, jornalista e crítico literário” (“Dicionário Universal Nova Fronteira de Citações”, Paulo Ronai, 1a. Edição, 1985).
 

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"O direito de pensar, falar e escrever 
livremente, sem censura, sem restrições 
ou sem interferência governamental é
o mais precioso privilégio dos cidadãos.
Hugo Lafayette Black, juiz aposentado da Suprema Corte dos EUA"

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25/04/15 - A operação Lava Jato segue seu intenso e eficiente trabalho para apurar as malandragens com as quais a bandidagem petralha se valia para roubar o dinheiro da Petrobrás. Segundo os procuradores da Operação, eles usaram todos os ardis possíveis e imagináveis (aliás, em depoimento à PF, o doleiro Alberto Youssef afirma que Dilma Rousseff e o “poderoso chefão” sabiam de todo o esquema do petrolão). Eu vou mais além, penso que o segundo foi o mentor de tudo. Ontem fomos informados de que o prejuízo da nossa Estatal, com a politização da mesma, realizada pelo “poderoso chefão”, monta a 21.6 bilhões de reais (cálculos para baixo, considerados fajutíssimos  pelos economistas brasileiros). Em qualquer outro país do mundo que se preze, político como o “poderoso chefão” já estaria na cadeia há muito tempo. Só a “Lava Jato” apurou roubo estimado em de 6,2 bilhões. E os métodos que utilizavam - descaradamente? O tesoureiro do PT escalava a cunhada Marice Lima, antiga militante do PT, para receber por ele a propina encaminhada pelo doleiro Youssef (aliás, bem a propósito, recente pesquisa informa que eleitores de baixa escolaridade, que têm sido ouvidos, acreditam que o doleiro Alberto Youssef é parente da presidente Dilma Rousseff), entregue à porta do Diretório Nacional do partido e transferi-lo para conta da sua irmã, mulher do tesoureiro. É claro que ela (após ver entrar toda aquela grana fácil) tirava também sua rama (porque ninguém é de ferro). Enquanto isso falta dinheiro a nossa diplomacia, no exterior, para pagar até aluguel de imóveis. Uma vergonha. Depois só Deus sabe o que acontecia com as “doações” oferecidas pelos “caridosos” proprietários de construtoras. Deus e o Vaca (logo-logo irá pro brejo), que um dia confessará:

   LIMA/MARICE, RÉ, FOI. AÍ OFERECI RAMA MIL.


Rama - Dicionário inFormal: entre outros sinônimos, o mesmo que “parte” de alguma coisa.

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11/04/2015 - O assunto do dia continua sendo a Operação Lava Jato (que só sairá da pauta 
quanto todos os bandidos por ela denunciados forem ondenados e presos), mesmo 
após a declaração de um Senador da República (li em uma “nota” da revista “Veja”), tão logo 
assumiu o cargo, que me deixou perplexo: “Eu achava que política era lugar de ladrão e 
sacanagem. Acertei”. A perplexidade não decorre do fato em si, mas, sim, do silêncio dos 
seus pares. A que nível chegamos. Por isso este palíndromo vai ficar sem introdução. 
Pensei tanta coisa, mas é melhor não dizer mais nada. Já disseram tudo. Finalmente 
aquele bandido petista André Vargas, que fez aquela provocação calhorda ao Joaquim 
Barbosa, foi preso. Está faltando um. Desde o mensalação. Precisa de dizer o nome?

SÓ DA FASE LAVA JATO NOTA JÁ VALE: SAFADOS.

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04/04/2015 -  Essa última denúncia da Lava Jato é de estarrecer: a propina, às vezes, como se fosse uma suculenta pizza, era entregue à porta da sede do PT em São Paulo. Será que tinha propina on line também? Sei lá, a inventividade dos corruptos não tem limites. Como eu disse outro dia a um amigo: a safadeza no Brasil é antiga, mas o PT a sofisticou. Ou não? Quer dizer, os caras além de  corruptos são preguiçosos. Soube que dia 12 o pessoal vai passear de novo. Você vai? Haja panela!

ASSIM, Ó: À PORTA AGE PETÊ E TE PEGA. A TROPA? OMISSA? 

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28/03/2015 - Três grandes amigos faleceram neste mês. Amigo da mocidade, amigo mesmo, só me resta um. Hoje lá se foi mais outro. Foi enterrado nesta manhã, em Brasília, meu amigo Manoel Frederico Soares, o Brigadeiro do Samba. Gente muito boa. Autor do samba “Tem bobo Pra Tudo”.  Por isso resolvi palindromar a solidão. Ainda bem que a solidão é opcional. Há muitas maneiras de não se ser só. Principalmente quando se está sozinho. Por falar nisso, mesmo cercada por uma multidão, como deve estar solitária a nossa presidenta.*

            ELE SÓ NEM É... É MENOS ELE.

*já disse o que penso sobre esse palavrão.  
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22/03/2015 - Hoje me vou alongar um pouco. O momento está exigindo: dois fatos chamaram muito minha atenção na fala da presidenta*, após a passeata de protesto dos brasileiros pelo país. Estou me referindo à passeata de domingo porque a outra foi chapa-branca, brincadeira. Primeiro: chamar a corrupção de “velha senhora” é um tremendo equívoco. A corrupção é, isto sim, uma “velha prostituta” que, depois de acolhida pelo partido dela, por ele foi botoqueada, glamorizada e reintroduzida no lenocínio político brasileiro. “Velha senhora” mesmo e que respeitamos, é a Procuradoria, que melhorou muito sua aparência com a constituição de 1988. É com ela que essa rapaziada bem jovem, que nela ingressou por concurso, que ama a honestidade e que coloca o Brasil acima de tudo, que haverá de ser moralizada a vida pública brasileira.  Ela sim merece esse tratamento de velha e amada senhora. Outra surpresa - estaria eu exagerando? - foi ela ter se reunido, logo ao findar sua falação, imediatamente após, com o “velho senhor”, já  bem decrépito. Que ridículo! Pelo menos, nesse momento, a presidenta* deveria evitar más companhias. Finalmente, seria cômico se não fosse trágico: membros de um partido que teve vários diretores condenados pelo Supremo por cometimento de atos ilícitos gravíssimos (e, atualmente, reincidente específico, vê seu novo Tesoureiro denunciado por corrupção pelo MP), encaminhar ao Congresso Nacional anteprojeto de lei para acabar com a corrupção no país. Esse trabalho deve ser obra do Ministério Público Federal que, aliás, já preparou minuta nesse sentido (na qual propõe, até, transformá-la em crime hediondo), partindo do pressuposto de que "o crime de corrupção no Brasil é de baixo risco e a punição uma piada de mau gosto". Outra coisa: o PT, partido da presidenta*, se incrustou no cenário partidário do país como uma espécie de “estado islâmico” político da vida pública brasileira. Com seus fanáticos membros, jamais deu trégua aos seus adversários. Sempre oposição sistemática, raivosa, destrutiva, intolerante.  Como agora tem a cara-de-pau, após esses doze anos de governos calamitosos (em que quase – falta pouco - quebraram o Brasil), colocando a oposição diante da catástrofe consumada, propor tolerância e dialogo com quem ele sempre se recusou conversar? Só se eles forem muito bestas. Com qual governo esse partido dialogou quando era oposição? Sarney, Collor, Itamar, FHC... qual? Que tipo de apoio prestou? Sempre oposição e em qualquer evento punha sua militância - instruída pra isso - vaiando lideres de outros partidos. Até a pobre blogueira cubana, quando visitava nossa nação, foi pela militância petista impedida de falar com vaias incessantes. Grande exemplo de tolerância que seu partido tem dado ao Brasil. Para encerrar: quero ressaltar o pronunciamento do atual Presidente da Câmara dos Deputados que disse alto e bom som, bem claro, em entrevista a um canal de televisão, que a corrupção no Brasil vem do Poder Executivo e que os deputados que se corrompem foram por ele cooptados. Concordo. Mas nem por isso vamos deixar de puni-los. É o que o povo espera.  Finalmente, já que a presidenta* usou a palavra “velha” no seu último falar, vamos recordá-la de um velhíssimo axioma: “DIZ-ME COM QUEM ANDAS E DIR-TE-HEI QUEM ÉS”. 

  AH! LEVA DAMA SUJA A JUS, AMADA VELHA.


Vaccari: bem que eu avisei que ser tesoureiro do PT é exercer atividade de grande risco. Tesoureido do PT deveria receber pagamento de adicional de periculosidade. 

Obs: Quarta-feira desta semana, dia 18/3, no Estado do Rio de Janeiro, foi preso em flagrante, pela Policia Federal, na cidade serrana de São Sebastião do Alto-RJ, o prefeito, eleito na legenda do PT, Mauro Henrique, que havia substituído o prefeito titular anterior, também petista, e também afastado por corrupção. E é esse partido que pretende ver aprovado pelo Congresso Nacional seu projeto de lei anticorrupção. KKKK. Primeiro tem que regimentar esse assunto intra-muros, no âmbito do partido. 

*Deus que me perdoe, mais uma vez, por te escrito quatro vezes essa palavra.

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ESPAÇO DA POESIA NÃO PALINDRÔMICA

Creio que vocês concordam. Esse trecho de um discurso premonitório de Rui, proferido em 1914, no Senado Federal, demonstra que ele já estava antevendo a ascensão do partido da *presidenta ao poder. É uma poesia. 

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." 
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF

Trecho do discurso "Requerimento de Informações sobre o Caso do Satélite - II". Não há original no Arquivo da FCRB.

*Idem

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13/03/2015 - Muitas ratazanas, sob os auspícios do “poderoso chefão”,  invadiram, ocuparam e saquearam os cofres da Petrobras. Tesoureiros de partidos, “donos” de partidos, alguns parlamentares e colarinhos brancos da própria empresa, mancomunados, participaram do assalto. A empresa é estatal e foi construída com nosso dinheiro. Dinheiro suado que o povo paga de impostos. Roubar a estatal é o  mesmo que meter a mão no nosso bolso.  Na China essa gente levaria um tiro na cabeça. A operação Lava Jato apurou - e ainda segue apurando - quais eram os bandidos envolvidos no roubo. Queira Deus que a Jus, com maiúsculas, não os deixe impunes. Deve atá-las - as ratazanas - às grades. 

       RATA SUJA E LAVAGEM MEGA: VALE A JUS ATAR! 

Dicionário informal
Atar: igual a prender, deter, encarcerar. 

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07/02/15 - O “Palíndromo do Certo e do Errado” é o da semana. Nosso país está vivendo 
momento profundamente dramático. Afinal o que deu errado no Brasil. O povo? Os lideres 
políticos? No final do século XIX nosso país estava nos mesmos níveis econômico e social dos Estados Unidos. E Hoje? O que não fizemos para chegar ao atual estado de coisas? O que fizemos fui testemunha. Eu, você, a Petrobras, os transportes, a saúde pública, etc. Pensem sobre isso. Entrementes, os leitores estão convidados a trocar no palíndromo a ordem das coisas e das personagens, de acordo com critérios próprios, como temos que fazer no Brasil. Creio que só assim, coletivamente, poderemos melhorar a situação do país. Estamos obrigados a deixar um país muito melhor, moral e ético, para aos nossos filhos e netos.


O CERTO É: A TROPA, A DAMA, A TRAMA, A TURBA, O TROCO. SÓ CORTO A BRUTA, A MARTA AMADA À PORTA E O TRECO.

Treco - Dicionário Online de Português
www.dicio.com.br/treco/
Treco - Significado de Treco: (é) s.m. Pop. Aquilo que não se sabe definir ou nomear. Um doce a quem adivinhar quem é o “treco” no palíndromo.



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Ontem, sexta-feira, dia 06/03/2015, faleceu, no Rio de Janeiro, o querido amigo de juventude, Egídio Galib Naine. Fomos amigos durante cinquenta anos e nunca tivemos um desentendimento. Amigo inteligente, leal, solidário, que nas minhas batalhas por um Brasil melhor sempre esteve ao meu lado. Tenho certeza de que dele sentirei muita falta. Fiquei mais solitário - se é que isso é possível: alguém ficar "mais" solitário. Não fazia versos, mas era um poeta da vida. Em sua homenagem, há muitos anos, fiz um palíndromo e publiquei no meu livro “Tucano na Cut”. Estávamos num restaurante, em Brasília e ele, após uma gargalhada, correu para o toilette. Como eu não podia dizer o que ele foi fazer no banheiro, dei margens a imaginação. Daí nasceu: APÓS RIR, EGÍDIO FOI DIGERIR SOPA. Deus o tenha velho amigo. Ainda iremos nos encontrar. Do meu blog, enquanto eu ficar por aqui, você jamais sairá. A sua mulher Nina, suas filhas e netos, meus sentidos pêsames. 


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28/02/15 - Ofereço aos amigos, nesta semana, o “Palíndromo do Brasil Contemporâneo”, isto é, inspirado numa gestão governamental amoral, ambígua, e confusa que aceita o vandalismo como fato irreversível. Uma gestão que não toma qualquer atitude para aprimorar as leis frouxas que não assustam e nem punem os bandidos, assaltantes assassinos que, cotidianamente, enchem de pavor os brasileiros de todas as classes sociais que batalham para sobreviver nessa sociedade anárquica. Uma gestão, enfim, que cumpre, rigorosamente, todas as etapas requeridas para se alcançar o caos pleno. Como será o final dessa metáfora governamental só o Amadeu sabe. Por isso o palíndromo, para ser fiel à fonte inspiradora, deve ser também amoral, ambíguo, medíocre e confuso. 

AMADOR, PRÓ DAMA, AMA A MÁ AMA. AMADEU, QUE DAMA, A MÁ, AMA, AMA AMADOR PRÓ DAMA.

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14/02/15 - A piada da semana vai por conta do tesoureiro do PT. Ele declarou – talvez o mais correto fosse dizer “ele confessou” – em depoimento à Lava Jato, literalmente, que “uma das funções do tesoureiro do PT” é procurar empresas e pedir “doações”. Portanto, tudo teria sido legal. KKKK. Então tá. Sei... “Doações” por nada em troca? Ô Vaccari! Acorda cara! Se manca. Você acha que empresário é otário?  Fazer doações só pelos belos olhos da Rosemary Noronha, namorada do “poderoso chefão”  Além do mais, você acha isso moral? Pedir “doação” a uma empreiteira que mantém contrato de bilhões com uma estatal que está sob a tutela do partido do governo pedinte? Acredita mesmo que ela, pressionada, iria negar? Você e o “indignado” presidente do partido que (como fizeram com o Paulo Francis) está ameaçando os brasileiros que disserem que o PT recebeu propina – que medo ô - com ação penal. Vocês também acreditam em Papai Noel? Acreditam mesmo? Então não custa nada dizer a palavra certa para a hipótese: propina. Você pensa mesmo que, negociada a “doação”, aí é só ir ao banco e fazer o depósito e fica tudo certo, moral, legal? Simples assim? Ô Vaccari, por que não fez como o outro intimado a depor - o incrível sopinha de letras ZWI ZCONIK - que ficou o tempo todo calado? Em boca fechada não entra maribondo. Nem os de fogo do Sarney. Você acha que os brasileiros são idiotas? “Moro” no assunto, cara! Por fim, aos leitores: quem poderá dizer este “palíndromo da semana”, daqui a alguns anos?

       SÓ COM OVO, PROPINA BANI POR POVO, MOÇOS!


Dicionário inFormal on line: 
Com ovo: fazer valentia; ousadias; homem valente, 

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21/02/2015 - Nesse escândalo da Petrobras, todos os que exerciam cargos superiores aos diretores envolvidos, à época, são culpados. Do Presidente da República aos membros do Conselho de Administração. Quando Paulo Francis denunciou - num programa de televisão – ter sido informado, por um advogado amigo, que Diretores da Petrobras estavam abrindo contas na Suíça, que providências tomaram, respectivamente, o “poderoso chefão”, o antigo presidente da empresa ou, ainda, a Presidente do seu Conselho Diretor? O que Investigaram? Que me lembra, nada fizeram, nem mesmo o sofá da sala tiraram.  Ou melhor, adotaram a seguinte iniciativa: processaram o denunciante por calúnia e difamação. Deu no que deu. Não era nem uma nem outra. Repito: entre todos que exerciam cargos superiores naquele período não há inocentes nem santos. Em resumo: como no mensalão, está faltando alguém na Lava Jato. Bem que procurei, outrossim, algum sinal sobre a cabeça da presidente, que se afastou “voluntariamente” faz alguns dias. Não vi aura. Nada que lembrasse uma santa. Sou mais a Menina Zelosa.   
                   

 AURA A GRAÇA SOME. TEMOS A CARGA À RUA

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07/02/2015 - Ano passado li a noticia sobre a seca total da principal fonte do Rio São Francisco. Depois, numa reportagem do Gabeira, vídeo mostrava a devastação que o homem promoveu na região. E o que aconteceu? Que providências tomaram? Nada. Ficou ao Deus dará. E Deus deu mais uma ajudinha. Mas ele já deve estar cansado de ajudar, mormente, esses socialisteiros que nem nele acreditam. As advertências dos ambientalistas no Brasil e no mundo, faz anos, são constantes. Ninguém ouviu nem ouve. Como foi que a presidenta - Deus que me perdoe por escrever essa palavra - votou na sua última passagem pela ONU? E o que os “revolucionários” marxistas que estão no poder fazem? Falam. Conversam pra lá, conversam pra cá, devem ou não fazer racionamento... só sabem jogar conversa e saliva fora, baldes e baldes de saliva. A saliva e a incompetência abundam hoje no Brasil. Quase liquidaram a nossa (?) amada Petrobrás. Tome mais saliva. Será que eles também descobriram saliva na camada pré-sal? Quando irão aprender que saliva não aumenta o volume dos rios nem enche bacias hidrográficas? Finalmente: a "presidenta", ontem, andou dizendo que a "gente" fala mal da Petrobrás, mas isso é um tremendo equívoco: a gente fala mal é das pessoas que a levaram ao atual estado de calamidade; fala mal é dos "conselheiros" que permitiram que ela chegasse a esse estado; da equipe desidiosa que, por omissão, permitiu que esses bandidos a assaltassem da forma que o fizeram: sob as barbas dos cegos "conselheiros" da empresa. Muito antes de ela nascer e a gente - e gente igual a mim - já estava nas ruas lutando pela sua criação bradando: O PETRÓLEO É NOSSO! E temos conversado, como gostam de falar os milicos. Aí vai meu palíndromo da semana, raivoso e úmido.      

AMADA FÃ: SALIVA É A VILÃ SAFADA... MÁ

Observação final: a interrogação que coloco após a palavra "nossa", toda vez que me refiro à Petrobrás, é porque, hoje, tenho cá minhas dúvidas se seria realmente nossa. Creio que, pelo menos até a alguns dias atrás, ela pertencia a tesouraria do PT. O seu presidente, agora, não tendo alternativa, adotou, taticamente, o complexo de perseguição: querem acabar com o PT. E não adianta continuar negando porque esta alegação se esgotou com o "mensalão". Agora todo mundo tá careca de saber ser verdadeiro tudo que estão dizendo no inquérito da Lava Jato. Sugiro que, humildemente, façam a autocrítica. E cuidado com a "My Way"! Antigamente eu pensava que a profissão sob o maior risco no Brasil fosse a de PM. Hoje mudei de opinião: é a de tesoureiro do PT. Cuidado  Vacari,  o anterior já pegou cadeia. 

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07/02;15 - Antigamente, no Rio de Janeiro, Largo da Carioca, onde agora fica a avenida República do Chile, havia um morro chamado Morro de Santo Antônio, por onde subiam os bondes com destino a Santa Teresa, após passarem pelos Arcos da Lapa. Depois desmancharam o morro (Governo Carlos Lacerda) e com a terra do desmonte fizeram o aterro do Flamengo. No local do morro, hoje, além da Catedral, ali, bem ali, a Petrobrás esta sediada. Interessante, não? Saiu o morro e ali, bem ali, puseram a nossa (?) estatal. Praticamente no centro da cidade. Pois é  
       
    ALI, PRA VACARI, ELE IRÁ CAVAR PILA.

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                      24/01/15 - Como já disse em outro tópico deste blog, quem mais divulgou 
                      a arte palindrômica no mundo, no passado - não obstante 
                      a palindromia seja invenção do poeta grego Sótades de Maroneia – 
                      foi o povo romano. Atualmente, com apoio em todas as pesquisas que fiz sobre 
                      o assunto, não tenho dúvida em afirmar que é o americano do norte que exerce 
                      essa liderança. Com efeito, nos Estados Unidos foi onde encontrei a       
                      mais farta literatura sobre o tema. Os palindromistas americanos mais   
                      famosos são Marvin Terban (seu último livro vendeu mais de um milhão 
                      de exemplares) Jon Agee (que é também excelente cartunista), Guy 
                      Jacobson e Dan Hoey. Utilizam o palíndromo para fazer humor, glosar certas 
                      figuras públicas e falar sobre os mais variados assuntos e personalidades.                                                     Selecionei, hoje, alguns palíndromos produzidos por autores 
                      americanos com nome de gente famosa na política, nas artes, na 
                      literatura, na astronáutica, etc.,tais como Ernest Borgnine, 
                      Mel Gibson, George Busch, Neil Armstrong, Idi Amin, 
                      e outros mais. Exemplos:    

                           E. BORGNINE DRAGS DAD’S GARDENING ROBE. 
                               (ERNEST BORGNINE ARRASTA O ROUPÃO 

                   NEIL A. SEES ALIEN.
                                        (NEIL ARMSTRONG VÊ ALIENÍGENA

                             NO, MEL GIBSON IS A CASINO’S BIG LEMON.
                     (NÃO, MEL GIBSON É UM GRANDE LIMÃO DE CASSINO),   
     
     
                                          BUSH SAW SUNUNU SWASH SUB
                                  (BUSH VIU SUNUNU LAVAR SUBMARINO),         
              
                
                             NORIEGA CAN IDLE, HELD IN A CAGE... IRON! 
                    (NORIEGA PODE FOLGAR, PRESO NUMA GAIOLA... FERRO!),
        
                                             TO IDI AMIN: I’M A IDIOT. 
                                        (PARA IDI AMIN: EU SOU UM IDIOS


         Sobre o primeiro homem do mundo - Adão - um dos maiores palindromista americanos, Marvin Terban, conta a seguinte estorinha, com palíndromos:

“Podemos imaginar outra pessoa famosa, o primeiro     homem     do    mundo,     Adão, expressando-se palindromicamente ao conhecer a primeira mulher no Jardim do Paraíso.

                                               MADAM, I’M ADAM
                                            MADAME, EU SOU ADÃO).

              Se, por essa apresentação, a mulher julgasse que Adão  fosse  louco,  uma leve alteração nos espaços entre as letras mudaria  radicalmente o significado do  palíndromo:

                                             MAD? AM I, MADAM  
                                             (LOUCO? EU SOU, MADAME).

     Se Adão  fosse mais comunicativo, ele poderia ter dito onde se encontrava na hora da sua apresentação:

                                       MADAM, IN EDEN , I’M ADAM     
                               (MADAME, NO PARAÍSO, EU SOU ADÃO).      
           
Se fosse gentil, a mulher poderia ter retribuído  com um palíndromo de uma palavra:

                                                          EVE.”

Com essa pequena narrativa,  Marvin Terban encerra seu excelente trabalho.

Pedindo licença ao autor, eu concluiria essa estorinha (uqe não ficaria assim tão adequada para criança) sobre o encontro do primeiro homem com a primeira mulher, esta em parceria com uma cobra traiçoeira, tendo como testemunha apenas uma coruja, com o seguinte palíndromo em português:

     
  AVE, ADÃO VÊ, ACAMADO DA MAÇÃ, E VOA DA EVA. 
    

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17/01/15 - Pelo que li nos jornais, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, abriga hoje 21.768 servidores (não sei se há cubanos entre eles) exercendo cargos de livre nomeação (não fizeram concurso público). A grande maioria, com raríssimas exceções, composta pela denominada militância petista (quase 7.000) é, exclusivamente, fruto de indicação política. Quer dizer, trocando em miúdos, o pessoal das boquinhas, da malandragem, da esperteza política, ocupa, praticamente, um terço das vagas que deveriam ser preenchidas por funcionários concursados. Todos com vencimentos variando entre R$ 10,6 mil a R$ 21,3 mil, dependendo do nível da função exercida. É mole? Para o vice-presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo (SIEEESP), Paulo Brasil, que também ocupa uma cadeira no Conselho Federal de Economia, a quantidade de comissionados é exagerada. Digo eu, bota exagero nisso. Como se vê, os malandros não quiseram se submeter a concursos, mas  ficam com o filé mignon da remuneração. E agora o governo, que gastou nos anos anteriores dinheiro que não podia – viva a copa do mundo - começa a suprimir recursos orçamentários destinados à educação e saúde, ou seja, onde não deveria haver corte. Isso sem falar nos famosos cartões corporativos, que custaram, em 2014, aos cofres públicos, 65,3 milhões dos quais, são gastos sigilosos, 30,3 milhões. O que seria digno de tão cuidadoso segredo? É a indagação - ou indignação - que fica no ar.  Se forem necessários os cortes, devem começar pela malandragem. E que tal sepultar a metade dos Ministérios?
        
  A! NA CASA LIVRE SOGRA, CARGO SERVIL À SACANA.
              
     www.dicionárioinformal.com.br/
               Sacana: 1 -  malandro.
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“Je suis charlie!”

    “PREFIRO MORRER DE PÉ A VIVER DE JOELHOS". 
Frase heroica proferida por Stephanne Charbonnier, conhecido pelo pseudônimo Charb, assassinado, nessa última 4a. feira, por terroristas muçulmanos. Ele era cartunista e diretor do sátiro jornal de Humor francês CHARLIE HEBDO, A frase foi dita logo após o primeiro atentado contra o hebdomadário, em 2011,  

Repudiando, veementemente, mais esse abjeto ato de terror contra a liberdade de expressão e contra a humanidade, almejo aos

LEITORES DO BLOG E SEUS FAMILIARES UM FELIZ ANO NOVO!

PALÍNDROMODA SEMANA  10/01/15 - Vocês leram a declaração do Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda - que o PT foi buscar entre os quadros do PSDB - informando “possíveis ajustes em alguns tributos”. O brasileiro, macaco velho, já tá careca de saber que quando uma autoridade fazendária brasileira fala em “possíveis ajustes” nos impostos isso quer dizer que a meta deles é aumentá-los. Ajuste no linguajar governamental sempre quer dizer reajuste e para cima. O povo, a plebe ignara ou a turba, como eles pensam, não agüenta mais e por isso foi à rua protestar. A gente falando horrores sobre a nossa absurda carga tributária e pinta no lance um cara rico, paulista, falando em aumento. Será que o ministro “britou”? Eis o palíndromo “pô/meu”.  
     
 A BRUTA META: CARGA MÊS, O TRIBUTO. 
 OH! LEVY VELHO, Ó! TU, BRITO SEM A 
 GRAÇA: TEMA TURBA!

Dicionário Informal - www.dicionário informal.com.br/língua%20portuguesa/ 
Brito: é toda pessoa que faz tudo errado, além de ser atrapalhado e ter um azar muito grande.

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31/12/14 - A vida do povo brasileiro, nos últimos tempos, não tem sido nada agradável. Mas deixemos o eufemismo de lado: no duro, no duro de roer, o povo está nocauteado. Soçobrou na lona, órfão de pai e mãe, sem grana e, o mais grave, está devendo os tubos – quase metade da população com prestações superiores a mais de cinquenta por cento do que ganham mensalmente – consoante pesquisa. A inflação que, em governos passados, andou mais ou menos, sob controle, soltou-se das rédeas, roendo, avassaladoramente, os salários e elevando os preços dos produtos alimentícios. E o pior são as ameaças para o próximo ano. A energia, por exemplo – toda embandeirada, já fomos avisados - subirá, ainda não sabemos quanto, no próximo mês. É o primeiro de um ano, ameaçadoramente ruim - conforme ouvi, no mais sofisticado “economês”, de alguns especialistas do assunto. O pessimismo é geral. O certo é que – eles também dizem - o ano novo será muito pior.  Essa, indubitavelmente, é a pior expectativa, sobre a situação econômico-financeira do nosso país, que os brasileiros viveram na última década. O “palíndromo da semana” que, como aconteceu na semana passada, sairá antes de sábado, está muito pobre e bastante pessimista. 

        RÓI POVO, NA LONA, OSSO. ANO LÁ, NOVO, PIOR!

Obs: no palíndromo LÁ = PRÓXIMO

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24/12/14 - Nunca li um palíndromo em homenagem ao Natal. Se estiver errado que me desculpe quem o fez, pois nunca o vi publicado. A grandiosa data da cristandade estava a merecer um destaque nesta nossa curiosa arte. Como este é o primeiro Natal do Blog, não quis deixar o venerando acontecimento passar em brancas nuvens. Que me perdoem se não estiver à altura da santificada efeméride. Fica, antecipadamente, valendo como “palíndromo da semana”. Glória Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

A SACA AVELÃ, NA LATA, NO NATAL, ANA LEVA A CASA.

OBs. "Lata", no palíndromo, corresponde a um automóvel velho ou meio de trasporte similar.

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i20/12/14 - O Nome da Venina Velosa da Fonseca deveria ser “Menina Zelosa da Fonseca”. Tão preocupada andava com o destino da Petrobrás, da qual, como ela disse numa mensagem, quando nela começou a trabalhar, tinha o maior orgulho, que desandou a mandar avisos a sua presidenta denunciando negociatas. Em um e-mail de abril de 2014 chegou dizer que tinha provas de estar havendo “esquartejamento” de contratos na nossa (?) querida estatal (Imagino o que tenha acontecido no âmbito administrativo): ‘Esquartejamento? O que é isso? “Só pode ser coisa do Jack o Estripador, ele é que esquartejava pessoas”, logo debochou um aspone da presidenta. “Melhor destituí-la do cargo por prática de terrorismo administrativo”, disse de imediato outro aspone, ao que mais um aduziu: "E que tal, como prêmio, um bolsa de estudos ou 
um estágio em Cabul? Tem talibã pra dedéu?"
Ouvia-se, ainda, pelos corredores da estatal: “Quem é essa chata que vive mandando mensagens para nossa presidenta? Quem ela pensa ser para fazer GRAÇA assim? Nossa presidenta tem mais a que se dedicar para ficar dando atenção a fofocas. Parece até o Paulo Francis de saia”. Ninguém deu à mínima. Nem tentaram desvendar enigma tão simples. E ela só estava querendo avisar à presidenta, eufemisticamente, que alguns dos seus (ou seriam todos?) diretores safados, acumpliciados com proprietários de construtoras ou testas-de-ferro das mesmas, estavam assaltando nossa (?) empresa petrolífera. Os malandros, colarinhos-brancos da Petrobrás, estavam utilizando uma moderna e sofisticada forma de apropriação indébita, ou seja, nas suas próprias palavras, “multiplicação de aditivos no contrato da refinaria Abreu e Lima”. Assim iam aumentando o valor final do mesmo e recebendo a propina por fora, por cada aditivo. Mais de um aditivo é o mesmo que esquartejar o preço da obra. Isso sim, não tem qualquer GRAÇA. Também, dizem, ela só fazia  denúncias sem prova... KKK A “menina” atrapalhou a mutreta. Daí o palíndromo da semana. 

ADOTA, A VELOSA, CARRETA: A TERRA, CASO LEVA À TODA

24/12/14 - 
Metáfora de carreta no Dicionário Criativo
Dicionariocriativo.com.br/metáforas/carretas/potencial%20de%20guerra
Figurativo: aquilo que atrapalha.


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13/12/14 - No tempo do regime militar, Ato Institucional botou os políticos de castigo (aliás, pelo que eles andam fazendo nos últimos tempos, estão a merecer um novo castigo, só não sei se pelo mesmo método) e estabeleceu que só poderiam existir dois partidos no Brasil. Assim, parlamentares da oposição criaram o Movimento Democrático Brasileiro – MDB e os que apoiavam o governo adotaram o nome de Aliança Renovadora Nacional - ARENA. A diferença entre os dois: os eleitos pelo MDB apoiavam quase tudo que o regime militar encaminhava ao Congresso. A ARENA apoiava tudo. Atualmente o PT, adotando à moda ARENA, procede da mesma forma: apoia tudo. O PMDB (antigo MDB, acrescido da palavra partido), segue a saga do seu antecessor:  mantém a tradição apoiando quase tudo. Os eleitores cariocas, à época, sempre glosadores, deram apelidos aos dois partidos: o MDB era o partido do sim e continua sendo, e a ARENA era o partido do "sim-senhor". Pois é, o PT hoje é o partido do "sim-senhora". Por falar nisso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO dançou ao som de uma salsa cubana. E a meta fiscal do governo? E a última votação no Congresso Nacional, einh? 

       ARENA MODA: TU PEDES, A TIA GAGÁ PAGA GAITA SE DEPUTADO MANERA. 

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06/12/14 - A indagação da semana: vocês sabem qual o custo do Congresso Nacional? Não? 24 milhões por mês, um milhão por dia. E eles estão "estudando" - quer dizer, estudar é força de expressão, seria querer demais. Digamos  pretendendo. Quanto? Um aumento de 26,7%. Que tal? 

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06/12/14 - A empresa que explora o ouro negro no nosso território vive, no momento, a fase mais difícil de sua história. Não deu conta da corrupção que a assola faz tempo e, por isso, está sofrendo de cepa, isto é, uma paralisia. Ou pior, regride. A Presidente da Petrobrás foi ao Congresso Nacional e disse que nada sabia sobre negociatas na Petrobrás, fato, aliás, normal, dito por uma representante do partido que há doze anos detém o poder no Brasil. Nunca sabem de nada. A Marice e o Vaccari também não são exceções. A mídia divulgou sua negativa. Algum tempo depois ela disse que sabia sim. Um deputado Federal, esperto e ligado, logo afirmou que ela mentira na CPI. Havia a Holandesa SBM, mas ela esqueceu. Não vale rir. Qual a graça? Ela não esqueceu, apenas respeitou o sigilo do negócio. Esquecimento, engano, sigilo ou uma inocente peta. Vocês decidem. A palavra "óleo" no palíndromo significa a própria Petro. Enquanto isso eu vou palindromando (Fiquei surpreso ao descobrir que a nova geração ignora o significado da palavra "peta": quer dizer mentira):

 CARGA É ÓLEO NA CEPA. ATÉ PETA? A PEÇA NO ELO É A GRAÇA.  

12-12-14 - Obs. Nesta semana que está a findar, em face de denúncia de uma fncionária graduada da empresa, descobriu-se que a presidente da Petrobras sabia muito mais. Acorda Francelino, que País é este?

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O QUE É PALÍNDROMO. 
 "Il n`y a indispensable
  que les choses inutiles"     
                            Francis Picabia      

            Comecemos pela tradução da frase em epígrafe, de autoria do pintor e poeta francês Francis Picabia: "Nada mais indispensável do que as coisas inúteis". Se tu buscas neste Blog informação que possa garantir algum bem material para teu presente e teu futuro, esquece. O palíndromo, como a música, a poesia e outras criações lúdicas do homem, é totalmente inútil. Mas se procuras ideias e informações que melhorem tua cultura, fica por aqui, que este é um dos lugares certos da Internet, e teus desejos serão satisfeitos. Então vamos, primeiro, saber do que se trata.

            Origem da palavra: de procedência grega, PALIN: "outra vez" ou "que corre novamente" ou "que volta sobre seus passos" (cuja raiz se encontra no sânscrito PALI, que significa "na mesma linha") e DROM, corrida.

           Definição: PALÍNDROMO É A PALAVRA, FRASE OU NÚMERO QUE, LIDOS DA ESQUERDA PARA A DIREITA OU VICE-VERSA, SÃO LITERALMENTE IGUAIS. 

           Como prelecionou o saudoso Millôr Fernandes, um dos gênios da raça, em crônica publicada no Jornal do Brasil, “Palíndromo é uma arte neurótica e maravilhosa capaz de deixar envergonhado muito poeta concretista”. Logo depois ele ainda acrescenta: “só na linguagem há um número infinito de formas, formulas e descobertas de extraordinário interesse.“

Malba Tahan, em sua obra “Matemática Recreativa”, no capítulo sob o título “A Palindromia e Seus Segredos”, após afirmar que cumpre ao bom professor conhecer todas as recreações intelectuais que são de emprego freqüente em didática, nesse sentido dá ênfase  especial a essa arte:

            “Entre as recreações mais úteis e interessantes que um                     bom professor pode apresentar na sala de aulas, aos seus                   alunos, destaquemos, em primeiro plano, a palindromia”.

     O escritor francês Claude Gagnière afirmava, com sabedoria: “para os que amam as palavras, o palíndromo representa uma espécie de felicidade em estado puro: é a frase espelho, a perfeição na simetria, ou a serpente que morde a própria cauda, o ingresso no círculo mágico dos vocábulos que não têm fim”. 

        Agora digo eu: o palíndromo é uma das formas mais sofisticadas, curiosas e divertidas que o homem inventou para expressar, graficamente, uma idéia. A palindromia é uma arte resultante da escrita, solitária, silenciosa e intraduzível. Perde seu encanto  com a oralidade. A agradável surpresa de quem o lê é constatar que, na leitura vice-verss, a frase ou período são literalmente iguais e, de quem o cria, a maravilhosa aventura que vive com as palavras até a sua conclusão. 

Oportuno, ainda, ressaltar que, no palíndromo, espaço entre palavras, cedilhas e sinais gráficos de um modo geral, na leitura ao contrário, poderão mudar de posição conforme a exigência do texto. Na mesma hipótese, letras isoladas poderão ser incorporadas a palavras e estas podem ser divididas em dois ou mais vocábulos e/ou letras.  

       Exemplo de palíndromo: A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA.

       Em outros idiomas a palavra palíndromo tem as seguintes denominações: 
          espanhol: palíndromo ou Capicua. . 
          francês e inglês: palindrome.. 
          italiano: palindròmo ou bifrònte.
          alemão: palindrom.
          latim: versus cancrinus, carcinoi, versus  anacyclici e versus echoici.

       Em português também é conhecido como capicua (principalmente quando se trata de palíndromo numérico), verso palíndromo, verso anacíclico, versos cancrinos, verso palindrômico e inscrição circular.

       Observação importante: antigamente filólogos discutiam se o termo palíndromo seria substantivo ou adjetivo. Durante séculos os nossos dicionaristas usaram também o próprio substantivo "palíndromo" como adjetivo. Mas, hoje, o Vocabulário Ortográfico da Língua portuguesa, da ABL, apresentado pelo saudoso Austregésilo de Athayde, já consagrou o adjetivo "palindrômico", de origem anglicana "palindrômic", para designar palavra e frase com essa característica: "palavra palindrômica, frase palindrômica ou verso . Assim ficou definitivamente estabelecido, penso, que o termo "palíndromo", só deve ser usado quando se tratar de um substantivo, isto é, o resultado da execução da arte.

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Palíndromo do Amor Total

ÁVIDO?
AMA-LA NA TABA, NO TOCO DA CASA,
NO MURO, NO PAÇO, NA POÇA,
NA MACA, NA LIVRE SALA,
SERVI-LA NA CAMA,
NA COPA, NO CAPÕ, NO RUMO,
NA SACA DO COTO, NA BATA, NA LAMA... 
Ó DIVA!

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Millôr Fernandes e o Palíndromo do Amor Total

Quando criei o “PALÍNDROMO DO AMOR TOTAL”, o saudosíssimo Millôr Fernandes -- com quem me correspondia de tempos em tempos, sempre falando sobre palíndromos - foi a primeira pessoa a qual remeti cópia. Millôr - para mim, e para minha geração, foi uma espécie de Bernard Shaw brasileiro, ou, quem sabe, o Sótades da Maroneia do Meier. Aliás, eu sempre disse que Millôr, se escrevesse em alemão, grego, francês, inglês, italiano, enfim, num desses idiomas que alimentam e alimentaram a cultura do planeta, seria também reconhecido como um dos gênios da literatura mundial.(Mais ou menos como o hunor do Chico Anísio*, se também tivesse sido feito num desses idiomas).

Dele recebi, no dia seguinte, uma linda - e para mim, que tanto o admiraava, inesquecível e apoteótica mensagem:

                      “PARABÉNS, ROMULO, VOCÊ JÁ PEGOU UM INGRESSO 
                      PRA ESSE HOSPÍCIO CADA VEZ MAIS ESTREITO ONDE 
                      FICAM OS QUE SE INTROMETEM COM AS PALAVRAS, 
                      SEUS SENTIDOS, DESAFIOS E MISTÉRIOS. NÃO TEM 
                      VOLTA. ABRACADABRAÇO. ABRAÇÃO. MILLÔR".

Como eu não pretendo mesmo retornar desse hospício muito agradável, onde encontrei fantásticas companhias, brilhantes e geniais intelectuais de todo o mundo, acolhi feliz esse vaticínio do Millor e ficarei por aqui enquanto Deus quiser.

* Na década de 30, do século passado, havia um ator americano, Lon Chaney, que apenas por criar sete ou oito personagem, foi cognominado "o homem das mil faces". Agora, mantida as proporções, imaginem o Chico, que criou mais de duzentas. Teria que ser conhecido, no mínimo, como "o homem de milhões de faces".




    

Um comentário:

  1. . LINDOS SEUS PALÍNDROMOS ....... porém , as justificativas (em verde) bem torpes .....
    .
    ORA NOS LOBO BOLSONARO

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