Um dos maiores palindromistas americanos, Marvin Terban, dá asas a imaginação e narra, com palíndromos, tendo como fundamento a versão religiosa sobre notável acontecimento.
“Podemos imaginar pessoa famosa, o primeiro homem do mundo, expressando-se, palindromicamente, ao conhecer a primeira mulher no Jardim do Paraíso.
MADAM, I’M ADAM
SENHORA, EU SOU ADÃO).
Se, por essa apresentação, a mulher julgasse que Adão fosse louco, uma leve alteração nos espaços entre as letras mudaria radicalmente o significado do palíndromo:
MAD? AM I, MADAM
(LOUCO? EU SOU SENHORA).
Se Adão fosse mais comunicativo, ele poderia ter dito onde se encontrava na hora da sua apresentação:
MADAM, IN EDEN , I’M ADAM
(SENHORA, NO PARAÍSO, EU SOU ADÃO).
Se fosse gentil, a mulher poderia ter retribuído com um palíndromo de uma palavra:
EVE.
Com essa pequena narrativa, Marvin Terban dá, em palíndromos, sua versão sobre o início da nossa civilização.
Pedindo vênia ao renomado palindromista americano, eu concluiria sua estorinha (que não ficaria assim tão adequada para criança) sobre o primeiro encontro entre Adão e Eva, esta em parceria com uma cobra traiçoeira (tendo como testemunha apenas uma coruja pousada na macieira), com o seguinte palíndromo em português:
AVE, ADÃO VÊ, ACAMADO DA MAÇÃ, E VOA DA EVA.
BIRD, ADAM SEES, TIRED OF APPLE AND EVE RUN.
E.T. "voa dá", no palíndromo, significa "foge".
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